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História

Os hábitos de higiene na antiguidade

As residências construídas na Antiguidade, inclusive as pertencentes à nobreza, não possuíam sanitários. Nas cidades e no campo era comum as pessoas evacuarem diretamente no solo. A camada mais rica da população usava recipientes para fazer suas necessidades e em seguida descarregava o conteúdo em local próximo às moradias. Quando chovia, as fezes eram levadas pelas enxurradas até os rios, contaminando a água e disseminando doenças.
Naquela época, alguns povos já aravam o solo para o plantio da lavoura, sem adotar mediadas que evitassem o transporte de terra pelas enxurradas`processo erosivo´ ,tornando as águas mais sujas de barro.
Para tornar a água limpa antes de ser utilizada nas atividades domésticas, certos povos, principalmente os egípcios e japoneses, filtravam o líquido em vasos de porcelana. No Egito, costumava-se armazenar água em grandes potes de barro durante aproximadamente um ano, tempo suficiente para que a sujeira se depositasse no fundo do recipiente, resultando num líquido transparente e potável. Apesar de não saberem que inúmeras doenças eram transmitidas por micróbios, os processos de filtração e armazenamento removiam a maior parte dos parasitas. Assim, a pessoa que tomasse a água suja ficaria mais vulnerável às doenças. Provavelmente foi a partir dessa associação que surgiu o falso conceito, ainda hoje aceito por pessoas desinformadas, de que águas transparentes e de bom aspecto não causam moléstias.
A purificação da água também era feita pelos chineses e japoneses com base no processo da capilaridade; o líquido era passado de uma vasilha a outra por meio de tiras de tecido, que removiam a sujeira.