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História

Noções de saneamento: homem primitivo.


Homem na fase nômade - Não tinha noções de higiene

O ser humano não consegue viver longe da água que bebe e dos resíduos que produz. Essa parece ser uma preocupação que acompanha as civilizações desde as épocas mais remotas.
Embora, com o passar dos tempos, a humanidade tenha aperfeiçoado muitas técnicas para coletar água e afastar os detritos, o problema permanece até os dias de hoje.
Os povos primitivos utilizavam métodos simples para recolher as águas das chuvas, dos rios e dos lagos.
Na fase nômade, em que mudava constantemente de lugar, o homem deixava restos de alimentos e dejetos acumulando-se dentro de sua própria habitação.
Posteriormente, quando começou a se fixar em uma mesma região, o Homem sentiu a necessidade de limpar sua moradia, jogando fora os resíduos resultantes de suas atividades, que giravam em torno da caça e da pesca.
É mito claro que a quantidade de detritos produzida era insuficiente para causar alterações ambientais. Os hábitos da população primitiva eram extremamente simples e consumia-se apenas o essencial para a sobrevivência. Além disso, a população da época era muito inferior a de hoje.
A partir do momento em que o homem passou a desenvolver o desmatamento e a agricultura tiveram início os processos de modificação dos recursos naturais como o solo e a águas. Os locais mais propícios à plantação, à criação e à extração de minerais não eram mais abandonados e as primeiras aldeias foram sendo formadas, transformando-se pouco a pouco em aglomerados de homens e habitações. A produção do lixo, esgotos e outros detritos começou a formar grandes acúmulos que favoreceram a proliferação de ratos e insetos e a poluição dos rios. As doenças transmitidas por esses veículos começaram a atingir maior numero de pessoas, originando as epidemias.