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       História 
       
      Início 
        e revolução do saneamento no Brasil
      Os registros 
        dos jesuítas vindos ao Brasil no século XVI exaltavam o 
        ótimo estado de saúde dos indígenas, porém 
        com a chegada do colonizador europeu e dos africanos trazidos como escravos 
        alterou-se a situação existente. Os estrangeiros foram responsáveis 
        pela introdução de diversas moléstias que rapidamente 
        se propagaram pelo país. Doenças como varíola, tuberculose 
        e sarampo resultaram em epidemias que freqüentemente matavam os índios. 
        Os colonizadores trouxeram também a preocupação com 
        os serviços de saúde pública. As leis determinavam 
        a medidas de higiene que deviam ser tomadas, como limpeza de ruas e quintais. 
        Fontes e chafarizes foram construídos em praças públicas 
        e serviam à distribuição de água à 
        população. Os escravos eram encarregados do transporte do 
        líquido, enchendo recipientes e levando-os às residências. 
        Após a vinda da Família Real portuguesa ao Brasil, em 1808, 
        houve importante avanço nos serviços de saneamento. Foram 
        criadas leis que fiscalizavam os portos e evitavam a entrada de navios 
        com pessoas doentes. O Brasil foi um dos primeiros países do mundo 
        a implantar redes de coleta para escoamento das águas das chuvas. 
        Porém esse sistema foi instalado somente no Rio de Janeiro e atendia 
        à área da cidade onde estava instalada a aristocracia. 
        Nesta época, mesmo nas casas mais sofisticadas eram construídas 
        sem sanitários. Escravos carregavam potes e barricas cheias de 
        fezes até os rios, onde eram lavadas para ser novamente utilizadas. 
        As condições de saúde nos centros urbanos eram piores 
        que as do campo e continuaram a se deteriorar. Entre 1830 e 1840 ressurgiram 
        epidemias de cólera e febre tifóide. 
        Após o término da escravatura, em 1888, não havia 
        mais pessoas que executassem os serviços de transporte de água 
        e dejetos. Era necessário encontrar novas soluções, 
        o que impôs o desenvolvimento da tecnologia de saneamento básico 
        no Brasil. 
        
           
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