A questão 
          da água entre as civilizações antigas
        
        Mulheres egipícias trasnportando 
        água
        Com o decorrer do tempo, 
          as necessidades humanas e o crescimento da população passaram 
          a exigir quantidade cada vez maior de água e facilidade às 
          fontes existentes. Na tentativa de evitar a escassez, principalmente 
          nas estações das seca, os povos antigos desenvolveram 
          projetos avançados de engenharia para condução 
          e armazenamento da água. Ao mesmo tempo, procuravam novas fontes 
          de suprimento, inclusive no subsolo.
          O método empregado para o aproveitamento da água subterrânea 
          foi a perfuração de poços, que, no início, 
          eram rasos e foram aumentando progressivamente, sendo que os chineses 
          chegaram a extrair água de até cerca de 450 metros de 
          profundidade.
          Na América, os incas e mesmo as civilizações mais 
          antigas já construíam numerosos sistemas de irrigação, 
          principalmente nas terras áridas da costa do Peru.
          Os egípcios por sua vez dominavam técnicas sofisticadas 
          de irrigação do solo na agricultura e métodos de 
          armazenamento de líquido, pois dependiam das enchentes do Rio 
          Nilo.
          Os romanos por sua vez construíam enormes obras destinadas ao 
          transporte de água, chamadas de aquedutos. Essas obras abasteciam 
          dezenas de termas (ou banhos públicos), muito apreciadas pela 
          população da época. Os aquedutos abasteciam também 
          os lagos e fontes artificiais, utilizados como decoração 
          e lazer nos palácios e nas moradias mais requintadas. Os romanos 
          também se destacaram na construção de redes de 
          esgotos e de canalizações para o escoamento das águas 
          de chuvas na cidade.
        
          Aqueduto Romano
         